A Secretaria da Saúde confirmou, na semana passada, três casos positivos de dengue em São Gabriel. Destes, apenas um foi contraído dentro da cidade. Os outros dois pacientes são casos importados, já que estiveram em contato com outras pessoas em municípios onde há contágio da doença.

Na região, além de São Gabriel, há confirmação da doença os municípios de Rosário do Sul, São Sepé, Júlio de Castilhos, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Toropi e Santiago. Em Santa Maria (de onde uma gabrielense retornou com a doença), 35 casos foram confirmados na sexta. Um dia antes, eram 21 casos. Outros 100 estão em investigação.

"A tendência é que ocorra aumento no número de casos de dengue pós feriadão de carnaval. É importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas, não se automediquem e procurem uma Unidade Básica de Saúde, se necessário. O uso de repelentes é recomendável para a prevenção", explica o médico veterinário Alfredo Neves, presidente do Comitê  e responsável pelo Setor de Combate a Dengue, Alfredo Neves.

O Comitê de Combate a Dengue vai realizar, no dia 17 de fevereiro, na Vila Trindade, mais um novo mutirão. As ações (de orientação) serão realizadas no período da manhã. Os três casos confirmados estão na Vila Trindade e Jardim da Hortênsias. Apesar da proximidade, os casos não estão relacionados.

ÓBITOS NO ESTADO

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta sexta-feira (9/2) o terceiro óbito por dengue no Rio Grande do Sul este ano. O óbito confirmado é de uma mulher, de 71 anos, residente em Santa Rosa. Com comorbidades, ocorrido no dia 2 de fevereiro.

O município de Santa Rosa apresenta incidência de 289,5 casos prováveis de dengue (casos notificados excluindo os descartados por outra causa) por 100.000 habitantes, com circulação até o momento de vírus dos tipos 1 (DENV1) e 2 (DENV2).

A SES reforça que as pessoas devem procurar atendimento médico nos serviços de saúde assim que perceberem os primeiros sintomas. Dessa forma, é possível evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.