O prazo da lei eleitoral para que pessoas com pretensão de concorrer às eleições municipais do dia 6 de outubro estejam filiadas a um partido encerrou no último dia 5 de abril, data que também coincidia com o fim do prazo para que os vereadores pudessem mudar de partido sem correr o risco de perda do mandato. O cenário criou uma reacomodação das forças partidárias, que modifica o cenário também na atual composição da Câmara de Vereadores, onde o contrapeso de forças políticas pende agora para o lado da oposição, com a defecção formal de três vereadores da antiga base partidária do governo – Moisés Marques, Elson Teixeira e Rodrigo Machado – todos para o PDT, que agora possui a maior bancada, com quatro vereadores.
Desapareceram as bancadas do PSDB, PSD e Podemos, que perderam os vereadores Vagner Aloy (ex-PSDB), Rodrigo Machado (ex-PSD) e Jana França (ex-Podemos), respectivamente. Dois novos partidos passam a ter assento no Legislativo: o MDB, que conquistou a filiação do ex-pedetista Írio Rodrigues, e o PSB, que recebeu a vereadora Jana França.
O bloco da Situação passa a ser composto pelo União Brasil e PL, ambos com três vereadores, e o MDB, com um vereador. A oposição tem o PDT (quatro vereadores), PRD (dois vereadores), PSB e PP (um vereador cada). A base de apoio do governo Lucas Menezes, entretanto, conta com a eleição para mudar o quadro e recuperar a maioria na próxima legislatura, com a filiação de novas lideranças que concorrerão à Câmara Municipal. Cerca de 18% dos atuais componentes da Câmara não concorrem à reeleição: o vereador Renato Dotto Gonçalves (PL), por motivos de saúde, e dois pré-candidatos a prefeito: Malu Bragança (PDT) e Márllon Maciel (PP).