SÃO GABRIEL WEATHER

João Eichbaum

Frases

 “ Uma Baita Frase”. Sob esse título, o jornalista Túlio Milman, inicia  seu texto no jornal Zero Hora, transcrevendo uma frase de Fernando Haddad, o ministro da Fazenda inventado por Lula. “A ideia é copiar o que deu certo no mundo” - teria dito o referido ministro.

Depois de elogiar a ideia do Haddad, o colunista afirma que “se o governo Lula olhasse para o que deu certo no mundo, jamais teria 37 ministérios”. E cita como exemplos a serem copiados os Estados Unidos e a Alemanha, onde há, respectivamente, 15 e 16 ministérios. E, para embasar sua crítica a esse número escandaloso de ministérios criados pelo Lula, Túlio Milman diz que, se ainda fosse repórter, proporia para o Lula o seguinte:“o senhor ganha um doce se disser, de cor, os nomes e as pastas de todos os seus ministros”.

Claro que Lula não responderia voluntariamente, mediante a oferta de um doce. Todo mundo sabe o que é que ele mais aprecia, qual é o bem-bom que melhor lhe calha no gosto, além do poder. Mas, mesmo que lhe oferecessem a safra de um ano, extraída de todos os alambiques brasileiros, o dito Luiz Inácio não teria condições de responder à pergunta. Ele nunca encontraria um jeito de sair daquela incômoda indagação. Ele penaria muito para aclarar as coisas e mostrar um prodígio de memória, de que poucos seres humanos são dotados.

Esse mundaréu de ministérios é mais fruto da ganância pelo poder, do que uma límpida ideia, cravejada de boas intenções, para governar um  país. Tendo ganhado a corrida da eleição para presidente por menos de meio palmo, Lula fez o que sabe, o que sempre soube fazer, para se manter na crista da onda: negociar. E partiu para cima de quem ele podia convencer com seu bla-bla-blá de língua pegada, sem tréguas. Afinal, era inventariante desse monte-mor, que é a política brasileira, essa bandalheira sustentada pelo suor do rosto de quem trabalha, e aproveitada pela maioria sem escrúpulos daqueles que nunca souberam o que é trabalhar para viver...

Pois é. O título de “doctor honoris causa”, que ganhou alhures – parece que em Portugal – não deixa de ser justo para aquele senhor de nove dedos: nesse ramo de negociar com o dinheiro alheio ele é doutor. Sim, para quem não sabe, ou não se lembra: foi usando nosso dinheiro, o nosso suado dinheirinho, entregue, sob pressão, à Receita Federal, em todos os finais de abril, que o Lula negociou cargos e funções.  Como as contas dele não fechavam com as dos que vendem votos, foram criados novos ministérios.

A “baita frase” do Haddad revela que de “fazenda” ele só conhece os tecidos vendidos de porta em porta por seus patrícios. O dinheiro de um povo deve ser administrado segundo as necessidades desse povo. O povo brasileiro tem suas peculiaridades, seu jeito de viver, que não encontra semelhança em nenhum outro lugar do mundo. Frase  boa, mesmo seria a do Túlio Milman, que deixaria o Lula embascado.

 

 

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