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AUMENTAM OS CASOS DE DENGUE EM SÃO GABRIEL. AGORA SÃO 12 PESSOAS

O último boletim da dengue, divulgado na sexta (01/03), mostra que (embora haja um trabalho de conscientização e ações de combate ao mosquito transmissor) o número de casos da doença passou de 5 para 12 em uma semana. Os casos foram registrados na Vila Trindade e bairros Jardim das Hortênsias e Vargas.

Quanto a doença, a Secretaria da Saúde adquiriu testes rápidos, que estão sendo realizados no Posto Central (em frente à Santa Casa) e promoveu o treinamento de médicos e enfermeiros para atuarem no tratamento dos pacientes.

No sábado passado, a Secretaria distribuiu panfletos informativos para as pessoas que estavam no centro. O objetivo é conscientizar a população para o descarte correto de objetos que possam se tornar criadouros do mosquito, tais como: pneus, vasos, garrafas pet e até tampinhas de garrafas. Qualquer objeto que possa armazenar água parada.

No Estado, a dengue já causou a morte de 11 pessoas, somente este ano. Na sexta-feira (01/03) foram confirmadas três.

São um homem de 59 anos, residente em Canoas (em 21/2); em Novo Hamburgo, homem de 69 anos (em 23/2); e mulher de 71 anos de Independência (em 24/2). Todos com comorbidades. Novo Hamburgo passou a ser o município gaúcho com maior registro de casos, com 1.797 confirmações. 90 pessoas em Santa Maria tiveram dengue, segundo o painel da dengue da Secretaria Estadual de Saúde. 79 destes são autóctones.

Aumentou a lista de cidades da região com casos confirmados: São Gabriel (12), Santiago (10), Faxinal do Soturno (6), Júlio de Castilhos (4), Rosário do Sul (3), São Sepé (3), Itaara (2), Tupanciretã (2), Formigueiro (1), Nova Palma (1), Paraíso do Sul (1), São Pedro do Sul (1), São Vicente do Sul (1), Silveira Martins (1) e Toropi (1).

CASOS GRAVES

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, alertou para o alto número de casos graves de dengue no país – sobretudo entre idosos com algum tipo de comorbidade. A declaração foi dada na quarta-feira (28/02) durante reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

“Esse é nosso pior pico dos últimos anos”, disse Ethel. “Precisamos pensar em uma entrada diferenciada para esses idosos no sistema de saúde. Uma porta de entrada para diagnóstico inicial e, para os pacientes que já estão com dengue e apresentaram piora no quadro, outro tipo de atendimento. Eles não podem competir com todos os outros para serem avaliados”, disse. São mais de 7,7 mil casos considerados graves e com sinais de alarme, conforme dados do ministério.De acordo com a secretária, apesar do aumento de casos graves, o país registra menor letalidade provocada pela dengue. Os principais sorotipos que circulam no Brasil neste momento, segundo ela, são o 1 e o 2, mas há registros do tipo 3 e do 4. No ano passado, o principal sorotipo em circulação era o 2.

Durante a reunião, em Brasília, a secretária lembrou que, em 2023, o pico da dengue foi registrado entre o final de março e o início de abril. Em 2024, dados da pasta mostram que os primeiros dois meses já ultrapassaram o total de casos registrados durante o pico do ano anterior.

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde registra, desde 1º de janeiro, 991 mil casos prováveis de dengue e 195 mortes confirmadas. Há ainda 674 mortes em investigação. O índice de incidência, atualmente, é de 488 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.


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