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manifestações contra Proposta

Em atos, trabalhadores alertam que reforma administrativa irá precarizar serviços públicos

Representantes de sindicatos de diversas categorias de servidores públicos das esferas municipal, estadual e federal realizam na quarta-feira (18/08) manifestações contra Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, em Porto Alegre. Pela manhã, foi realizado um ato diante do Hospital de Pronto Socorro (HPS), enquanto, no início da tarde, servidores protestaram diante do Palácio Piratini. No início da noite, uma nova manifestação foi realizada na Esquina Democrática, no Centro.

A PEC 32 prevê, entre outros coisas, o fim da estabilidade no serviço público e é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma medida para combater privilégios e minimizar gastos na administração pública. Contudo, esta argumentação é contestada por representantes dos trabalhadores.

Coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindjus), Fabiano Zalazar, explicou que a mobilização ocorreu em frente ao HPS porque a instituição é marco dos serviços públicos na capital gaúcha. "Escolhemos o HPS para mostrar para a população que está aqui, usando o serviço público de saúde, que o genocida do Bolsonaro faz questão de negligenciar esse serviço. Não vamos permitir que o Brasil se transforme em um imenso laranjal. A estabilidade é a garantia da prestação de serviço adequado e justo, sobretudo para a população que mais necessita", disse.

Para a presidente do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), Helenir Aguiar Schürer, a PEC 32 é como uma porta escancarada para a privatização da educação e da saúde. "Essa PEC não serve para nós, nem para a população, que é a quem mais precisa das políticas públicas e que ficará mais desassistida. Hoje é dia de luta, de paralisação e de greve. Que todos venham para a mobilização para que possamos derrotar essa proposta", disse Helenir, no ato realizado pela manhã.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público (Simpe-RS), Jodar Pedroso Prates, destacou ainda que a luta dos trabalhadores também é para mudar a imagem construída pela mídia a respeito dos servidores públicos. "Não estamos aqui para defender privilégios, até porque 50% dos servidores públicos do Brasil recebem no máximo quatro salários mínimos. Por isso, é uma falácia quando a imprensa e o governo dizem que nós somos privilegiados. Estamos aqui em defesa da sociedade e do bem-estar social. Porque somente a estabilidade nos protege da corrupção e da perseguição política", disse.


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