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Ministério da Saúde

Ministério da Saúde desativa COE Arboviroses após queda de casos de dengue. Monitoramento continua em todo país

O Ministério da Saúde constatou redução no risco de transmissão das arboviroses (dengue, chikungunya e Zika) em praticamente todos os estados brasileiros. Essa queda se deve às ações empenhadas no controle do vetor, às ações promovidas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde, além de mudanças climáticas que implicam na circulação viral da dengue e chikungunya. Diante disso, considerando o cenário atual, a partir da Semana Epidemiológica (SE) 19, o COE Arboviroses foi desativado. Ainda assim, o Ministério da Saúde vai continuar monitorando o comportamento das arboviroses no Brasil ao longo de todo o ano.
“Conseguimos alcançar nosso objetivo, que era diminuir a incidência de casos graves e óbitos, em especial para dengue”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, que também explica que o encerramento do COE não finaliza os trabalhos da vigilância. “Chegamos ao fim dessa etapa já pensando na incorporação de novas estratégias para prevenção e controle das arboviroses, além da inclusão de novas tecnologias para controle de vetores”, acrescenta.
A desativação do COE Arboviroses está em conformidade com o Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública por dengue, chikungunya e Zika. O Ministério da Saúde reforça a importância da continuidade das ações de controle, bem como a necessidade de estimular a participação comunitária para eliminação dos focos, além do papel das instâncias locais em manter os profissionais de saúde e a rede assistencial mobilizadas para garantir o acesso integral e o manejo clínico adequado.

Instalação do COE

O cenário das Semanas Epidemiológicas 1 a 9 apontou que o número de casos prováveis de dengue no Brasil ultrapassou o limite máximo esperado, com aumento de óbitos confirmados. O pico de casos da doença ocorreu na SE 15. Com o objetivo de gerir resposta à situação epidemiológica, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente instituiu o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública de Arboviroses (COE Arboviroses).
Passados 91 dias de ativação do comitê e diversas atividades realizadas, incluindo visitas aos estados, apoio técnico e logístico na resposta à emergência, equipes de saúde locais, envio de insumos como kits de diagnósticos, inseticidas e larvicidas para o controle vetorial, a pasta passou a observar, a partir da SE 19, tendência de queda não só no número de casos, mas também no número de óbitos no país.


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