A baixa quantidade de chuvas no município desde setembro deste ano, com mais intensidade de estiagem a partir de novembro, já causou ao município um prejuízo de mais de R$ 70 milhões na produção agrícola, com destaque para as perdas nas culturas do soja e do milho, plantio que teve perda de mais de 90%, afetando principalmente agricultores familiares. Os dados são do Escritório Municipal da Emater, e fazem parte do relatório da Comissão Municipal de Defesa Civil, apresentado nesta sexta-feira, 23 de dezembro, durante visita de equipes da Comissão Estadual da Defesa Civil. O prefeito Lucas Menezes e o coordenador municipal de Defesa Civil, secretário de Segurança e Cidadania Antônio Vitor Teixeira, mantiveram reunião com o coordenador regional de Defesa Civil, capitão Luiz Sandro de Souza Martins, e o primeiro-tenente José Mário Britos de Souza, para alinhar estratégias e tratar de ações concretas para o socorro às famílias atingidas, especialmente no interior do Município.

Até aqui, o número de famílias socorridas pela Defesa Civil com distribuição emergencial de água potável para consumo humano já chega a 195 famílias, com cerca de 800 pessoas dependendo desta ação de emergência feita pela Prefeitura no interior. A água fornecida é apenas para consumo humano, não podendo ser destinada a outros usos, como lavagem de residências, irrigação de lavouras ou dessedentação do gado. O socorro aos produtores e agricultores dependerá da homologação e reconhecimento da Situação de Emergência no município, o que permitirá aos atingidos a renegociação de financiamentos bancários, Pronaf e os acessos a seguros agrícolas correspondentes. "Estamos trabalhando em toda a tramitação burocrática das etapas necessárias para a homologação da Situação de Emergência, e socorrendo aquelas comunidades rurais atingidas por essa seca", assinala o secretário Antônio Vitor Teixeira.